Educando com Amor...

24 de ago. de 2011

Sugestão de atividades de Folclore para Berçários


Boi de mamão feito com os dedinhos


Iara - Colagem de crepom
A lenda da Iara, a Sereia
Uma sereia é uma mulher com rabo de peixe. No mundo inteiro, ouvem-se histórias de sereias que vivem no mar, em lagos e rios, encantando os homens com canções sedutoras. A Iara vivia num lago escondido no meio da floresta. Era muito bonita. Tinha cabelos negros muito longos e olhos tão verdes quanto a água do lago. A sereia cantava as suas músicas estranhas, deitada sobre uma pedra, apanhando o Sol como tal como todas as meninas gostam de fazer. Um índio chamado Jaguarari caçava na floresta quando ouviu aquele som maravilhoso que vinha detrás das árvores. Escondendo-se atrás de um arbusto, espiou a moça. Só conseguia observar da cintura para cima, não vendo o seu rabo de peixe FURTA-COR. Ficou lá ouvindo a cantoria até adormecer enfeitiçado. Quando acordou, a moça não se encontrava mais lá.
O rapaz voltou para a aldeia muito triste por não ter tido coragem de falar com ela. Não sabia o seu nome, nem de onde vinha. Desde aquele dia, passou a procurar a moça nas tribos das redondezas. Ninguém sabia de uma menina tão bela que cantasse músicas tão lindas. Decidiu voltar para o lago pois ela poderia aparecer por lá. O índio era o mais belo dos rapazes. Era forte, alto, um grande caçador. Sabia tudo de plantas e animais. Todas as moças queriam casar com ele. Mas o moço só pensava na desconhecida. Um dia, a sereiazinha apareceu nadando no lago e então ele pôde ver um rabo de peixe enorme batendo na água. Não podia acreditar que a moça era uma sereia. Nunca tinha visto uma, só tinha ouvido lendas muito antigas contadas pelos seus antepassados. Ela começou a cantar aquelas melodias estonteantes e ele ficou ainda mais apaixonado. Aproximando-se do rapaz, disse que se chamava Iara. Convidou-o para nadar com ela. Não sabia que ele era diferente. Nunca tinha visto um homem também. Quase arrastou o Jaguarari para o fundo do lago. O moço apaixonado explicou que poderia morrer afogado. Assustada, Iara desapareceu no lago. O coitado nunca mais teve sossego. Só pensava na amada. Não queria saber de caçar ou pescar, só queria vê-la outra vez. Não queria mais viver sem ela. Remava dia e noite pelos lagos daquela imensa floresta até o dia que, numa noite de luar, a sua canoa desapareceu. Aquela estranha canção podia ser ouvida por toda a parte. Era Uma canção feliz. Dizem que Iara levou o Jaguarari para sempre.

 
História do Negrinho do Pastoreio: Fantoche de Palitos
Sou o Negrinho do Pastoreio e minha história era contada por muitos brasileiros que lutavam pelo fim da escravidão. Naquela época havia o dono de uma fazenda que era muito malvado, um dia ele me mandou para pastorear cavalos. Voltei no fim da tarde e o fazendeiro percebeu que faltava um cavalo.
Levei uma surra tremenda! Depois do sufoco que passei, encontrei o cavalo que estava faltando pastando, lacei-o com a corda, mas ele fugiu de novo.
Quando voltei sem o cavalo mais uma vez o fazendeiro me espancou e me amarrou em cima de um formigueiro.
No dia seguinte o fazendeiro levou o maior susto! Quando ele chegou, eu já não tinha marcas pelo corpo, estava em pé e ao meu lado estava a virgem Nossa Senhora juntamente com alguns animais.
Ele se ajoelhou e me pediu desculpas, mas apenas beijei a mão de Nossa Senhora, montei em um cavalo e parti conduzindo os outros animais.

As crianças adoraram, depois elas queriam conhecer os bastidores da história...
Deixamos elas pegarem os fantoches de palito nas mãos, porque criança é assim, quando pega nas mãos, vira uma grande confusão!  E que delícia, pois é assim que elas aprendem, no concreto...

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